sexta-feira, 15 de abril de 2011

Manifesto e abaixo-assinado


Eu quero VLT em Salvador


Salvador passará por um momento histórico de mobilidade urbana na av. Paralela quando, no próximo mês, o Governo do Estado da Bahia escolherá entre dois modelos de transporte urbano de massa: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que representa a modernidade e a eficiência, e o BRT, sigla em inglês criada para dar um ar diferente ao corredor de ônibus que ainda existe na cidade, que representa a manutenção de um modelo de transporte baseado em ônibus já ultrapassado e saturado.

O VLT é capaz de transportar até 750 passageiros por veículo de modo seguro, rápido (velocidade de 70km/h), confortável, utilizando energia limpa, com câmeras de segurança em todos os lugares - o que leva à menor probabilidade de assalto, conservando o verde da av. Paralela – com a instalação dos trilhos sobre a grama, com pontualidade - pois será mais automatizado, e integrado ao futuro metrô de Salvador.

Enquanto isso, o BRT transportaria somente 160 passageiros por ônibus, lento (até 30km/h), poluidor - necessita queimar milhares de litros de óleo diesel diariamente prejudicando o meio ambiente e elevando o calor em nossa cidade, e necessitaria reduzir o canteiro central da av. Paralela construindo com asfalto mais duas pistas. Sem falar na insegurança dos constantes assaltos a ônibus - gravíssimo problema que assusta quem utiliza o ônibus e que, certamente, será um fator contra a decisão da classe média de deixar o carro em casa e passar a utilizar o transporte de massa. Com o BRT, sistema patrocinado pelos empresários de ônibus, a cidade continuaria refém dos constantes aumentos do valor da passagem de ônibus e das interrupções das vias de acessos para protestos.

Centenas de cidades no mundo testaram e aprovaram o VLT, sobretudo as cidades européias e até mesmo no Nordeste do Brasil como Fortaleza, Juazeiro do Norte e Crato no Ceará, Recife e Maceió. São cidades que apostam no transporte público de qualidade para seus cidadãos.

O BRT, cada vez mais ultrapassado, ainda é utilizado em cidades de países subdesenvolvidos, como Bogotá, na Colômbia e Cidade do Cabo, na África do Sul. Para difundir o BRT o Sindicato dos Empresários de Ônibus de Salvador financiou a ida de vários jornalistas a Bogotá com tudo pago, isso demonstra o investimento que tem sido feito na mídia baiana pelo BRT. 

A definição pelo VLT é apenas um começo para o estabelecimento de um novo modelo de transporte que alcançará as cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, enquanto que o BRT chegaria apenas ao aeroporto de Salvador. O investimento inicial no VLT é maior, mas o custo de manutenção mensal é menor – o que poderá tornar o valor da passagem mais barata. Os benefícios do VLT são infinitamente superiores ao BRT. 

Participe deste movimento, faltam poucos dias, acesse o blog na internet – vltemsalvador.blogspot.com - participe das mobilizações que serão organizadas, convide a sua família, os seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos e desconhecidos. Procure o(a) seu(sua) vereador(a) e deputado(a), diga-lhe que você quer o VLT. Vamos fazer uma corrente do bem pelo VLT. Por fim, assine o nosso abaixo-assinado.



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16 comentários:

  1. Se o Governador JW optar pelo BRT será um fiasco em sua administração, Salvador mereçe um transporte de massa moderno, queremos o VLT...nós podemos....

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  2. è uma vergonha, depois de oito anos de total incompetência, o Prefeito JH, já no fininal do seu mandato querer empurrar mais ônibus para as ruas da cidade, beneficiando um grupo de inescrupulosos empresários (BRT) e prejudicando mais uma vez a população de Salvador..
    Prefeito " quem ama cuida", com isso que dizer que o senhor detesta Salvador, vamos aguardar agora a posição do Governador JW, que Deus ilumine seus pensamento e faça o certo, se continuar com o empasse, consulte o povo, pois o povo saberá o que é melhor pra si...
    Vamos lutar pelo VLT!!!

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  3. Olha, o VLT pode ser realmente melhor, mas o BRT de Bogotá funciona extremamente bem. Não é coisa de "país subdesenvolvido".

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  4. Gente! Fala sério...
    Tá óbvio que VLT é mais vantajoso pra Salvador do que BRT!
    QUERO VLT EM SALVADORRRR!!!!!!!!!!!!

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  5. Boa noite, Saymon.

    O BRT de Bogotá "funciona" perfeitamente bem, sem dúvida, como o "ligeirão" de Curitiba. A discussão, entretanto, vai além da "funcionalidade". O modelo rodoviarista está esgotado no mundo todo. Não há mais espaço para veículos sobre pneus. Optar pelos trilhos é reverter a tendência do modal que tornou-se predominante em muitos países, especialmente na América. É isso que está em discussão.

    Abraço

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  6. Ogunjá


    Ogunjá


    Ogunjá

    . No final de 1988 implantaram o "Transporte de Massa de Salvador" (TMS), Mas num "belo" dia de 1997, a empresa acabou, descaracterizada e com veículos caindo aos pedaços. Um horror. Hoje, nem a sombra da Ogunjá sobrou no transporte coletivo da capital baiana, que dá sinais de piora, melhorando apenas em paleativos e na compra de novos carros que são sucateados meses após a aquisição.


    O BRT DE ONTEM , VAMOS ABRIR BEM OS OLHOS.

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  7. Pelo amor de Deus, governantes. Precisamos acabar com essa vergonha que é o transporte público em Salvador. Temos que optar pela energia elétrica, veículo sobre trilhos. O povo já não aguenta mais e o planeta agradece. Maria A.P.Moreno

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  8. VLT é a solução em cidades que planejam seu crescimento. BRT (ônibus) gasta pneu, combustível, desgasta o asfalto e tem capacidade limitada.

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  9. Beleza, outro modo de transporte avançadíssimo. Como o metro de Salvador... êpa! Cade o metro de Salvador?

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  10. O melhor projeto é o Vlt, ligando Lauro de Freitas rótula do Abcaxi, estação Pirajá/Lapa via metrô e o trem do suburbio chegar até o comercio ligando com a Lapa. E um viaduto ligando largo do Tanque à avenida Suburbana.

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  11. Todos percebemos, o que aconteceu com o processo licitatório do projeto de VLT em Cuiabá. As empresas gigantes, brasileiras e estrangeiras, não conseguiram planejar as suas futuras ações para alinhar-se às diretrizes expressas no Edital. E nunca conseguirão. São grandes demais, paralisadas pelas estruturas internas rígidas e fora da época. Além disso, uma parte dos proponentes estrangeiros vem fugindo do ambiente arrasador da crise econômica na Europa e, como não conseguem faturar em casa, precisam, a todo custo, vender seu peixe no Brasil, neste momento de seu desenvolvimento brilhante e rápido. Foi por isso, que a proposta financeira mais vantajosa ultrapassou o orçamento previsto em 25%. Quem vais pagar esta conta? Naturalmente, o contribuinte brasileiro. Será que não há outra saída, será que os certames futuros ficam desde já condenados a mesma sina? Não necessariamente. Qual é a solução? É preciso divulgar de maneira mais ampla, no mundo inteiro, e com bastante tempo de antecedência, os projetos futuros para dar uma oportunidade a empresas estrangeiras sadias, modernas, menos rígidas internamente e mais flexíveis para com o cliente. Conheço uma na Europa Central, que produz os VLTs e os trens de alta qualidade, fornece material rodante para todo o mercado europeu e fatura bastante, o que permite a aquisição de novas tecnologias de ponta e, por sua vez, traduz-se em padrões de qualidade mais elevados ainda.
    É preciso abrir os olhos e estender o convite a empresas sérias que, até então, não operam no Brasil. Tudo isso, para o próprio bem dos Brasileiros. Nossa gente merece isso.
    Jacek

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